quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Velejada às Capivaras



Neste fim de semana o rumo foi outro... depois de um mês longe do meu amor e com o retorno do amigo Octaviano aos mares, combinamos de passar o findi nas Capivaras. É uma tipica aldeia de pesca, lugar adorável por sinal, fica a quinze milhas de Rio Grande. Bem... pelas previsões: teríamos o sábado calmo de leste e nordeste, e o domingo com um lesnordeste de médio para forte.
Saímos por volta das duas horas com uma calmaria boa, dia de vender barcos como dizem por ai, tocamos motor na calma de norte e nordeste, pois a correnteza era forte como de costume aqui na região. Fizemos um belo passeio até as Capivaras, como sempre ficamos no cais do Pé de Chumbo, o apelido do dono da salguinha (Posto de Vendas de Peixes),que numa ocasião tivemos o prazer de conhecer e travar amizade, uma simpática e prestativa pessoa.
Passamos por uma quantidade enorme de redes, por sorte redes de fundos, não tocamos em nenhuma graças a Deus; todo o trajeto tendo que desviar delas, é bastante trabalho.. elas dão mesmo o que fazer...
Lá em cima da palafita é um paraíso, se coloca as cadeiras de praia, se procura o lugar onde dá sombra, se pesca e o principal é o banho com a água verde e quente.Depois de tirar várias fotos em que o visual encantava nossos olhos, tivemos a a grata surpresa de ver o pessoal de Pelotas com suas lanchas explorando a região. Com este espírito de contentamento, começamos preparar a churrasqueira para um assadito. A noite estava divina, tocamos violão enquanto jogavamos a conversa fora .as mulheres sempre com algo para conversar e contar uma a outra. Ainda mais que era a estreia da imediata Zélia a bordo do Allegro... ela estava encantada, ainda mais agora em seu próprio veleiro. A confraternização foi perfeita, com um bolo muito bom que ela prepara muito bem; a noite bem calma foi um convite ao sono reparador desses marujos.
Na manhã de domingo, bem cedo começaram a chegar as embarcações nos postos de vendas, com os peixes que pescaram durante a noite...Com este cenário paradisíaco foi preparado um café a altura das tripulações as mulheres capricharam, depois regado a um bom mate com música gaudéria.
Banho com direito a brinde dentro d´água antes do almoço, preparado pelo comandante Octaviano que é um mestre cuca de primeira. A seguir... outra soneca para encarar a volta com um ventinho mais forte e correnteza, a favor. É como descer a ladeira, só não pode errar a curva... eu só não podia passar por cima de alguma rede, ai seria chato com todo aquele vento eu com enrolador estava tranquilo, mas o Octaviano saiu com a buja dele e não tinha como reduzir; até pertinho do Mendanho ele aguentou muito bem ali começou a flambar muito o mastro então achou melhor tirar e seguir a motor.
Nós também tiramos para acompanhar o velho amigo e fomos até o Clube, com o vento zunindo nos estais e nossos ouvidos.
Agora ele vai melhor com esses ventos, pois vai ter uma vela para ventos fortes na medida e não vai sofrer mais com esses ventos loucos.
Parabéns! mais uma vez ao casal de velejadores do veleiro Allegro, por nos acompanhar nesse findi e que venha outros e outros que sigam esse rumo, pois assim vão longe .Como já falei Capivaras com ventos do quadrante norte leste é um dos melhores passeios .Amigos obrigado pelo prazer da companhia !Bons ventos e até a próxima .


( Comandante Newton- veleiro Colibri )

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